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DANÇAS

"As palavras apenas evocam as coisas. É aí, que entra a dança." (Pina Bausch)

Danças: News
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DANÇA: UNIÃO ENTRE GESTO, EXPRESSÃO E SIGNIFICADO

Aula: 23.06.2017

Ao iniciar a aula, a turma foi indagada sobre o que é Dança? Surgiram dos alunos presentes algumas hipóteses como: relação de gestos com expressão, criatividade e significados atrelados a um ritmo, ritmo este que pode estar ligado à música e não somente a ela, mas também ao corpo, à respiração, ao ambiente.


Mas afinal, o que é dança? “[...] Dança é um sistema simbólico composto de gestos e movimentos culturalmente construídos e faz parte da vida das sociedades desde tempos arcaicos” (SIQUEIRA, 2010, p. 93). É uma linguagem de expressão cultural, uma prática gestual de significação. A partir do corpo uma cultura se manifesta e se comunica com outros corpos dançantes ou expectadores.

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UMA HISTÓRIA DA DANÇA (PARTE 1)

Aula: 23.06.2017

O homem primitivo já dançava e registrava isso pictoricamente. Teorias sugerem que sua dança tinha um objetivo ritualístico místico-religioso, ao simular a caça para a tornar magicamente exitosa quando executada na realidade. Sobretudo os homens eram quem dançavam, ou seja, é provável que a dança seja uma prática originalmente masculina.


A dança, na Antiguidade clássica grega, apareceu em um sentido religioso e profano, em culto aos deuses, sendo difundida para o povo com caráter inclusive educativo e de lazer. Na Idade Média, a Igreja Católica passou a coibir a dança e cercear muitas práticas corporais. Em meio a isso, houve uma resistência por parte dos artistas de rua e uma apropriação das danças populares pelos nobres das cortes, com “refinamento” dos gestos. Em conformidade, Assis e Saraiva (2013) apontam que “(...) a dança ocidental, no período que data da Idade Média, séculos V a XV, até chegar aos palcos dos teatros, passou por um caminho que compreendeu basicamente os rituais religiosos, as encenações nas praças públicas, as festas populares e os salões da corte” (p. 306).


No período entre o Renascimento e a Modernidade, ocorreu uma sistematização da dança, tornando a técnica mais enrijecida, e uma institucionalização da mesma, negando as práticas populares, mas reconfigurando-as e elitizando-as. A partir do século XVI, na Itália, foi inventado então o Balé, que passou dos salões das cortes para os palcos como uma arte de elite. Essa dança tinha acompanhamento musical, figurino e cenário eram luxuosos, porém os bailarinos não tinham formação profissional e ainda não havia a preocupação com virtuosismo da técnica. Nesse início, somente os homens dançavam – o que se confronta com a estereótipo preconceituoso atual de que homens que dançam Balé clássico são homossexuais, uma vez que a dança é associada ao feminino.

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UMA HISTÓRIA DA DANÇA (PARTE 2)

Aula: 23.06.2017

Entre os séculos XVIII e XIX, durante o período da Revolução Francesa e da Revolução Industrial, a dança passou a ter baixa remuneração e, por isso, a ser menos atrativa aos homens. Foi quando houve a ascensão do elemento feminino no cenário da dança. “No entanto, a questão da prostituição era latente, e as ‘garotas de balé’ tinham conotação negativa até meados do século XX. Bailarinas eram uma fonte de excitação, e por vezes, satisfação sexual“ (ASSIS; SARAIVA, 2013, p. 307). Neste período, havia tanto preconceito contra os bailarinos pela visão de libertinagem que a sociedade e a Igreja associavam a eles, que a igreja se negava a realizar seus funerais. Porém, a técnica dessa dança não parou de evoluir. A figura da mulher bailarina passou a ser romantizada nos palcos e a receber destaque, alcançando o status de etérea, inacessível e pura, o que era reforçado pela sua vestimenta branca, pela técnica, “ponta”, estética, etc. Embora o papel das bailarinas no palco se sobrepusesse ao dos bailarinos, elas ainda recebiam menores salários e os cargos altos, como os de coreógrafos, professores, produtores e diretores, eram reservados aos homens.


Como a dança é uma expressão da cultura, está sempre em transformação e ressignificação. Na passagem dos séculos XIX e XX, algumas bailarinas desenvolveram outras formas de dançar, ampliando as possibilidades técnicas, estéticas e de vestimenta: inventaram a Dança Moderna. Era uma dança com diálogo de manifestação, em contestação aos formalismos e rigidez do Balé, e com expressão de sentimentos. O corpo não estava mais tão rígido, o corpo todo dançava e se movimentava. O tronco era o centro dos movimentos, pois acreditava-se que dele se originavam a respiração e o impulso da dança. No mesmo período, surgiu a Dança Expressionista alemã, que utilizava uma visão crítica dos acontecimentos cotidianos.


Com essa ampliação de possibilidades de dançar, foi desenvolvida a Dança Contemporânea, incorporando uma diversidade de formas, contextos, experiências corporais e influências (outras práticas corporais, outras linguagens artísticas, outros ritmos, etc.). Tal dança quis romper completamente com os padrões, mas sem deixar de construir técnicas.

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UMA OUTRA HISTÓRIA DA DANÇA EM RECORTE (PARTE 1)

Aula: 23.06.2017

Não se pode restringir a história da dança somente à uma perspectiva (em especial a europeia ocidental), uma vez que existem diversas culturas no mundo. Se a dança é manifestação cultural, existem outras histórias também que, muitas vezes, são deslegitimadas e não contadas, principalmente em meios acadêmicos, eruditos.


A Dança do Candomblé é um exemplo disso. Consiste em uma dança religiosa brasileira de matriz africana, uma forma de ritualização em terreiros. A sequência de entrada (o xiré) tem um significado, os passos, os gestos e o ritmo da música são associados a cada orixá. Existe um rigor religioso no Candomblé, associando o erro na dança com o desrespeito aos orixás. Quando tal dança é praticada em cortejos de rua, denominados de Afoxé, não existe o xiré.


O Maracatu, por sua vez, é uma dança de matrizes africana, indígena e portuguesa. Existem dois tipos de Maracatu. O Nação ou de Baque Virado é realizado em cortejo, com sua corte real abrindo o caminho pelas ruas. A corte do Maracatu tem vestimentas que remetem à corte portuguesa, mas ao mesmo tempo sua composição faz referência aos reinados do Congo. Essa dança exibe personagens, como se contasse uma história: rainha, rei, dama do paço (calunga), vassalo, príncipes, baianas, porta-estandarte, batuqueiros e dançarinos. Já o Maracatu Rural ou de Baque Solto tem outro ritmo, outras vestimentas, instrumentos, originalmente não era dançado em cortejos, mas sim em terreiros ao som da banca (o local da roda onde se sentavam os músicos para tocar). Alguns de seus personagens dançarinos com encenação dramática são: caboclo de lança, caboclo de pena, Catirina, Mateus, Catita, burra, caçador, mestre do apito (que comanda a música e as entradas), etc. A dança do Maracatu, como algumas outras danças regionais brasileiras, explora um eixo corporal diferente das danças europeias clássicas: busca o contato com chão, o corpo curvo, pesado. Pois o corpo ereto longilíneo não estava muito presente na cultura de seus criadores, que eram homens da zona da mata norte de Pernambuco, cortadores de cana-de-açúcar, que andavam muito descalças em chão de terra. Seus movimentos cotidianos viraram arte ao passaram a ser dançados. E seus personagens, quando fazem a encenação das suas identidades culturais e das mazelas que vivem na vida dura de trabalho e pobreza, é um sinal de crítica social importante, de busca por empoderamento da voz das classes populares.

O Frevo Passo surgiu também em Pernambuco, provavelmente nos encontros entre as bandas marciais no Carnaval do Recife, cujos cortejos eram abertos por capoeiristas que brigavam com as bandas rivais. Mais tarde, os embates passaram a acontecer com guarda-chuvas, já que a polícia prendia quem andasse armado com pedaços de pau na rua. Isso fazia o Carnaval “frever” – expressão popular esta que nomeou o estilo. O Frevo é o estilo musical e o Frevo Passo sua dança. Seus gestos são rápidos e simbolizam cortes, chutes, socos e ginga da capoeira, justamente porque ainda hoje os dançarinos precisam abrir espaço na multidão. Tal dança busca também um eixo corporal mais alto, explorando saltos e movimentos quase acrobáticos. As roupas são coloridas, das cores da bandeira do Estado, assim como suas sombrinhas (guarda-chuvas que tomaram artisticamente tamanhos reduzidos).

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UMA OUTRA HISTÓRIA DA DANÇA EM RECORTE (PARTE 2)

Aula: 23.06.2017

O Forró pode ter origem em “For All”, nome dado aos bailes promovidos pelos ingleses no Nordeste e que eram abertos a todos, mas também em “forrobodó”, termo que significa bagunça e festividade. É um gênero com diferentes ritmos ou associado a outros tipos, tais quais: o baião, xote, xaxado, pé-de-serra, universitário, eletrônico, etc. Suas influências portanto são várias: holandesa, portuguesa, sertaneja, entre outras. A música deu origem à dança: dançada originalmente a dois, em um salão, ao som de um trio (tocando sanfona, zabumba e triângulo). O forró eletrônico transformou essa música e sua dança a dois, trazendo instrumentos eletrônicos (como guitarra) e fazendo coreografias de palco.


A Quadrilha não se originou do Forró, por mais que hoje exista uma modalidade de dança chamada Forró-Quadrilha que é dançada a dois. Vem pois das danças coletivas dos camponeses da França para as colheitas. As Festas Juninas se apropriaram da Quadrilha e de outras danças brasileiras que foram miscigenadas. Tais festas são talvez a manifestação cultural mais presente nos currículos pedagógicos das escolas de Educação Básica do Brasil, apesar de ser uma manifestação de matriz cristã e a escola dever ser laica. É imprescindível a tematização pedagógica de movimentos populares, folclóricos e culturais. No entanto, parece haver uma descaracterização das Festas Juninas, que reforça preconceitos sociais. Exemplos disso estão nas fantasias mais recorrentes dos alunos quando se vestem de “caipiras”: pintam dentes de preto, remendam as roupas, etc. Como se todos os moradores de zonas rurais fossem sujos, feios, ignorantes, pobres, e fossem a festas com roupas rasgadas e despenteados. Há talvez um desprezo velado pelo trabalhador braçal, rural e brasileiro, desconsiderando suas qualidades e vendo-o como uma caricatura. O ensino da valorização das culturas, por mais diferentes que sejam, pode começar na escola mudando a visão pedagógica que se tem das Festas Juninas.

Outra prática brasileira que tem origem de sua dança associada à determinado gênero musical é o Funk. Pelas elites, é ainda visto com preconceito, por não o considerarem como manifestação cultural. Apesar de hoje ser tido como uma dança exclusiva das favelas cariocas, o Funk surgiu nas igrejas cristãs frequentadas principalmente por negros, que cantavam letras de protesto social. E, assim como todas as modalidades de dança descritas acima, o Funk também saiu de seus espaços de origem e passou a ser praticado em outras cidades e países, além de ser exibido em coreografias de palco e também junto com outras modalidades de dança, como a Contemporânea.


E, para além do Brasil, a Dança do Ventre indiana também sofre preconceito, sendo associada apenas à sexualidade e sedução. Enquanto, na verdade, é uma dança que trabalha a feminilidade e, em algumas culturas, também é ensinada para auxiliar no trabalho de parto, para fortalecer a região pélvica das mulheres. Além de que existe no imaginário popular brasileiro que homens não participam das danças árabes, entretanto o Dabke é uma dança masculina.

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DANÇA NA ESCOLA: O CORPO EXPRESSANDO O QUE CALA A VOZ

Aula: 23.06.2017

Após o exposto, pode-se notar que o campo da dança é vasto, não restrito apenas ao Balé clássico por exemplo. Existem diversas modalidades, estilos, técnicas e finalidades, que inclusive extrapolam o artístico e cênico, tais como: de lazer, popular, folclórico, étnico, religioso, fitness, erótico, urbano, de protesto, de guerra, político e muitos outros.


A dança é uma manifestação de culturas e que descontruir preconceitos na dança é preciso. Os educadores devem lutar para que essa cultura corporal seja vivida sem discriminação por gênero, idade, tipo físico, religião ou classe social. As aulas com dança precisam ensinar também as várias histórias da dança e o porquê cultural de cada uma ter sido inventada, como expressão de um tempo, de uma sociedade, de um coletivo de vozes. Novamente a necessidade de se historicizar e de se mapear o que os alunos já conhecem. É necessário ainda que o educador incentive os alunos a criarem suas próprias coreografias, seus ritmos, suas gestualidades a fim de tentarem expressar corporalmente suas significações cotidianas e culturais.

O grupo acredita que não é preciso se considerar um dançarino ou “saber dançar” para já ter dançado alguma vez na vida. As pessoas podem ter noção de seus próprios limites corporais, mas jamais terão dimensão de suas potencialidades! Quando a dança não é vista como uma profissão fechada a técnicas difíceis, mas sim explorada por qualquer pessoa que queira como lazer, estudo, curiosidade, expressividade ou arte, não existe erro, apenas vínculo (de si com o mundo, com os outros, com uma crença, consigo mesmo). E como todos os corpos podem e devem dançar, o grupo decidiu compartilhar fotos e vídeos pessoais de suas experiências com dança.

Youth Dance Group

VIVÊNCIA COM DANÇAS E EDUCAÇÃO

Aula: 07.07.2017

No início da aula, relembramos a aula teórica e as histórias da dança que conhecemos que são a de outras danças como: Maracatu, Forró, Frevo, etc. E da dança européia ocidental como: o Balé, a Dança Contemporânea e a Dança Moderna. Fomos questionados se todos lembravam o que era Dança Contemporânea e a diferença para a Dança Moderna. Todos os presentes sabiam como era a proposta da Dança Contemporânea e nosso desafio seria criar uma coreografia com esse estilo.

Para cada grupo foi mostrada uma foto e o grupo teria que reproduzir o que estava retratado na foto através da dança, teríamos uma hora para criar nossa coreografia. “A dança contemporânea constitui-se em conjunto de danças de diversas orientações, interpretadas por dançarinos de formações variadas e criada por coreógrafos que têm objetivos diferentes ao usar o corpo para expressar alguma coisa” (SIQUEIRA, 2010, p. 95). A Dança Contemporânea, como podemos perceber, tem uma linguagem que compreende outras danças e referências além do balé, seus bailarinos com variadas experiências e formações;no caso de nossa vivência os bailarinos seriam os integrantes do grupo e esses integrantes que colocariam na apresentação sua experiência com dança e também  criariam  juntos a coreografia, sendo que o objetivo era expressar o que estava na foto. Novamente criar a coreografia em conjunto foi enriquecedor, uma vez que cada um com sua experiência colaborou com seus conhecimentos.


Após criarmos a coreografia, foi hora de apresentarmos para os outros grupos, pois “ (...) as ações didáticas deverão incluir situações de leitura e vivência, seguidas por ressignificação, aprofundamento e ampliação” (NEIRA, 2014, p.74). Ao compor a coreografia, apresentar ao grupo nos possibilitou os outros processos, uma vez que a contemplação das outras coreografias completou nossa significação, com isso ressignificamos o que a dança representa para nós, aprofundamos nosso entendimento sobre o que é a dança e ampliamos nossos conhecimentos, de modo a possibilitar essas vivências em sala de aula com nossos alunos. A música foi sugerida pelo professor, mas também podíamos usar outra música.

Importante salientar que o grupo ao montar a coreografia e ao dançá-la respeitou o que o outro sentia, de modo que ninguém foi obrigado a fazer um passo que não se sentia a vontade. Cada um, ao seu modo, expressou seu sentimento, com passos que se sentiam bem em fazer e que dialogavam com o tema proposto. Ao assistir as coreografias, a foto que foi o tema da dança estava projetada de maneira que todos os presentes na sala pudessem comtemplar a imagem que originou aquela coreografia.

No final da aula, discutimos sobre o como se deu o encadeamento, uma vez que todas foram retiradas do livro Êxodos de Sebastião Salgado, o livro trata dos exilados que migram em busca de uma vida melhor, são pessoas que fogem da guerra, da repressão e da pobreza. Discutimos sobre o lugar que a dança ocupa hoje na escola, que quando a escola apresenta alguma coisa sobre dança é em festas com temáticas, mas a dança vai além, nessa aula tratamos dos refugiados e suas tensões e isso através da dança!

A dança é uma linguagem cultural e deve ser explorada pelos alunos, sem preconceitos, é uma prática da cultura corporal que pode ser incorporada na aula de Educação Física e nas outras aulas também, afinal, dança além de ser um exercício físico é arte, pois ela expressa e sensibiliza. As práticas corporais devem ser acessíveis a todos, pois faz parte da nossa cultura e nosso corpo fala com gestos e expressões. Todos têm algo a contar com o corpo, e a escola é a facilitadora, é o palco onde nos expressamos e o professor pode contribuir para esse despertar cultural do corpo.

Referências:

ASSIS, M. D. P; SARAIVA, M. C. O feminino e o masculino na dança: das origens do balé à contemporaneidade. Movimento, Porto Alegre, v. 19, n. 02, p. 303-323, abr/jun. 2013.

CAMPOS, Judas Tadeu. Festas juninas nas escolas: lições de preconceito. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 99, p. 589-606, maio/ago. 2007.

NEIRA, M. G. “As danças na escola”, “Orientações Didáticas” e “Relato de Experiência”. In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas.São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 66-86.

SIQUEIRA, D. C. O. Do balé à dança contemporânea: corpos e técnicas em rede. In: Corpo, comunicação e cultura: a dança contemporânea em cena. Campinas: Autores Associados, 2006.

GALERIA DE DANÇAS

(Registro em imagens da vivência com Dança Contemporânea, no Salão Nobre da Escola de Aplicação da USP, em 07.07.2017)

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GALERIA DE DANÇAS

(Registro em imagens de experiências pessoais com dança das colaboradoras deste site, em diferentes épocas da vida)

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VÍDEO DE DANÇAS

(Registro em vídeo da vivência com Dança Contemporânea, no Salão Nobre da Escola de Aplicação da USP, em 07.07.2017)

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VÍDEO DE DANÇAS

(Registro em vídeos de experiências pessoais com dança das colaboradoras deste site, em diferentes épocas da vida)

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Talita em Dança Contemporânea no Museu da Oca

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VÍDEO DE DANÇAS

Débora em Dança do Ventre com espada

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VÍDEO DE DANÇAS

Talita em Tango na Casa das Rosas

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VÍDEO DE DANÇAS

Débora em Dança do Ventre com a técnica Belly Ball

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VÍDEO DE DANÇAS

Talita em Danças Brasileiras no Instituto Brincante

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